quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Fração Legal: Jogando e aprendendo.




Muita é a dificuldade dos alunos (isso independentemente da série de ensino em que este se encontra) em compreenderem frações. Não basta mais usar o exemplo de uma pizza (que é o mais usual) para demonstrar como isso funciona. É preciso algo mais palpável ao aluno para que este compreenda o que frações significam e como representá-las.
Mas como podemos trabalhar frações de uma maneira divertida ao aluno e que, ao mesmo tempo, faça com que ele construa um conhecimento em cima disso de uma forma eficaz?
Existem, no blog "phet.colorado.edu", diversas simulações para que se trabalhe de uma maneira divertida, compreensível; vários assuntos (de química, física, matemática) que, na grande maioria da vezes, não têm sua essência totalmente compreendida por serem assuntos "abstratos" de uma certa forma.
Dentre estes jogos, temos o Fração Legal (disponível no link: https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/fraction-matcher), que trabalha frações de uma maneira que o jogador relacione figuras com frações numéricas. Isso faz com que se torne mais fácil compreender o que significa fracionar. O jogo possui vários níveis de dificuldade, avançando conforme os acertos do jogador. É muito divertido e de fácil acesso a todos.





Uma ótima dica para trabalhar matemática de uma maneira divertida, envolvendo o aluno e despertando seu interesse.
Experimente e divirta-se!!

TIC’s: o (re)pensar na Educação.




A cada dia mais ouvimos falar no termo Sociedade da Informação. Uma sociedade que valoriza cada vez mais a capacidade intelectual, as competências que as pessoas desenvolvem utilizando tecnologias que evoluem em tamanha velocidade, que se torna necessário que evoluamos junto para que possamos acompanhá-las de maneira a não ficarmos desatualizados, desinformados, afinal, é exatamente isso que procuramos o tempo todo, informação. E é este o desafio que a educação vem enfrentando atualmente: transformar informação em conhecimento.
Isso acontece devido ao fato de que os indivíduos estão a cada dia mais rodeados de novas tecnologias que lhes interessam, lhes chamam a atenção, lhes prendem; de maneira a ficar cada vez mais difícil para a escola/professor, proporcionar uma metodologia de ensino que prenda o aluno tanto quanto essas tecnologias o prendem. Sendo assim, é preciso que se saiba usar essas tecnologias de maneira favorável, como uma ferramenta de ensino que sirva como uma porta para novas oportunidades de aquisição de conhecimento, que, pelo intermédio do professor, leve o aluno a uma posição de coautoria, de pesquisador, de produtor no processo de formação. Assim como o professor, que antes era visto como o detentor do conhecimento passará a ser visto como incentivador, facilitador do processo de ensino-aprendizagem.
Para inserir essas novas tecnologias, é necessário, em primeiro lugar, que se tenha um bom planejamento por parte da escola; que se tenham objetivos a serem alcançados; que se tenha uma boa preparação do professor, o que não significa que ele deva ser mestre no assunto, mas que saiba dominar e escolher da melhor maneira possível os softwares a serem utilizados, de acordo com a faixa etária, características, cultura e meios em que estão inseridos os alunos, já que não bastam recursos que possibilitem novas maneiras de fazer se não houver professores capazes de orientar o aluno sobre como fazer um bom uso dessa ferramenta.
Utilizar computadores no processo de ensino não significa que se substituirá o professor. Muito menos que o uso deles salvará todos os anos de deficiência da educação, mas sim, que o aluno terá um complemento a mais para que a busca pelo conhecimento ocorra de uma maneira mais prazerosa e com possibilidades diferentes. Qualquer meio de ensino, sejam o quadro negro e livros didáticos ou, softwares de última geração, quando mal utilizados não possuem a eficácia desejada. Por isso a necessidade de preparação do professor e da escola para a inserção desse tipo de ferramenta de ensino.
Há muito tempo já é sabido que não se pode mais ver o aluno como uma tábula rasa, e isso acontece (e muito) quando o assunto é a utilização dos meios de tecnologia de comunicação e informação. Muitos alunos sabem mais que seus professores, que ainda relutam em utilizar tais meios como aparatos para a educação, então por que não utilizar tal conhecimento a favor do ensino? Por que não tornar isso uma ponte de acesso entre informação e conhecimento?
A grande maioria dos alunos afirma gostar mais quando os professores apresentam meios mais interativos durante suas aulas. Claro que não é somente a utilização de um Power Point que tornará o ensino mais interessante quando este apenas aparece como um substituto do texto escrito no quadro negro. O aluno percebe quando se utiliza essas ferramentas como maneira de “matar o tempo” da aula.
É necessário que se repense a maneira de utilizar tais meios ao nosso favor, despertando no aluno a vontade de buscar e não somente ser um receptor de informações, e com isso, elevar a outro nível a sua maneira de aprender, visto que a informação gera conhecimento e o conhecimento gera informação.
Obviamente sempre existirão obstáculos a serem enfrentados ao se implementar a utilização de novas tecnologias como metodologia de ensino, que vão desde elaborar uma pedagogia de projetos que abranja essa causa, até a preparação dos profissionais. Porém, é preciso que se leve em consideração que a participação de um projeto de ensino que utilize tecnologias de comunicação e educação como ferramentas de ação pedagógica requer que quem ensina e aprende repense e reveja sua concepção de formação de cidadão que não é mais restrita a uma sala de aula, assim como não é mais o resultado apenas da ação do professor.
Utilizar tecnologias como método de ensino-aprendizagem nos possibilita reerguer uma verdade já esquecida: aprender vai muito além de receber informações, muito além de ser um receptor, uma esponja que absorve tudo o que lhe passam. Aprender é explorar, desenvolver habilidades, trocar informações e experiências e transformá-las em conhecimento.















Referências Bibliográficas:
KENSKI, Vani Moureira. Tecnologias também servem para fazer educação. In: KENSKI, Vani Moureira. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. SP: Papirus, 2007. p. 43-62.
MARQUES, Adriana Cavalcanti; CAETANO, Josineide da Silva. Utilização da informática na sala de aula. In: MERCADO, Luis Paulo Leopoldo (Org.). Novas Tecnologias na Educação: Reflexões sobre prática. Maceió: Edufal, 2002. p. 131-168
Vídeo: “Quando sinto que já sei”. Disponível em: http://vimeo.com/101830173?from=outro-embed. Acesso em: 17/09/2014.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

   Há muito tempo já é sabido que aulas tradicionais, baseadas apenas em quadro negro, giz e livros didáticos estão sendo ultrapassadas pelas tecnologias que avançam em tamanha velocidade que se faz necessário que a escola acompanhe esse desenvolvimento, para que haja uma maior interação com seu aluno que está cada vez mais ligado a diversas fontes de informação muito distintas daquelas de antigamente.
   Utilizar tecnologias de informação e comunicação em sala de aula transforma os papeis tanto do professor quanto do aluno. O primeiro deixa de ser visto como detentor do conhecimento e passa a ser um mediador do mesmo, um incentivador da busca por informações, visto que são elas que geram conhecimentos. 
   O segundo, deixa de ser apenas um receptor de informações e transforma-se em um indivíduo capaz de buscar, avaliar, desenvolver, construir conhecimentos.
   É preciso que se saiba que utilizar tecnologias em sala de aula não significa que elas resolverão todos os problemas da educação, mas sim, servirão como uma ferramenta a mais para complementar o ensino. Ferramenta esta que, quando bem utilizada, poderá abrir muitas portas para a aquisição de conhecimento de uma maneira divertida e dinâmica para o aluno. Criando um ambiente que resgate novamente a atenção do aluno que, por diversas vezes, é perdida por causa desses mesmos meios de comunicação e informação.
    Pensando nisso, teremos aqui, postagens que buscarão sempre apresentar novas ferramentas que poderão ser utilizadas para o desenvolvimento de aulas divertidas, dinâmicas, que atraiam o interesse do aluno sem deixarem de ser aulas produtivas e com objetivos efetivos.
       Espero que este blog seja um espaço para que todos possam desenvolver-se, trocar ideias, experiências e, principalmente, servir como uma fonte a trazer ferramentas que possibilitem a transformação do ensino em uma experiência maravilhosa tanto para quem aprende, quanto para quem ensina.